Os Exilados de Altair IV- parte 4

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Neste espaço disponibilizaremos informações para auxiliar no despertar de consciência e no trabalho de ascensão individual. É momento de ampliar conhecimentos e realizar o trabalho de evolução interno.

Os Exilados de Altair IV – Rodrigo Romo

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Texto de Rodrigo Romo compartilhado na íntegra.

 

PARTE 4

Sandalfon e a sua Odisséia

Durante sua jornada pela região periférica e pelo espaço Intergaláctico, Sandalfon chegou a se afastar cerca de 135.000 anos-luz de distância da Via Láctea, conhecendo muitos lugares interessantes e formas humanas diferentes que não tinham tido contato com as forças internas da Via Láctea.

Sandalfon e Tâina chegaram próximo da Pequena Nuvem de Magalhães e verificaram a grande variedade de formas de vida, descobrindo sistemas solares isolados no abismo entre as galáxias. Localizaram um grande sistema orbitando um Sol duplo avermelhado com 25 planetas, mas um dos fatores mais interessantes foi que todos os planetas apresentavam ampla tecnologia arquitetônica. Todos os 25 astros continham construções, porém sem nenhuma forma de vida os habitando.

Esse Sistema recebeu o nome de Nômade em nossa tradução simbólica, pois apresentava todas as características de um sistema autônomo e estrategicamente escondido há mais de 103 mil anos-luz da periferia da nossa galáxia. Inicialmente, Sandalfon e sua equipe de astronautas, todos pesquisadores e cientistas, consideraram a ideia de que esse sistema tivesse se desgarrado do campo gravitacional da Via Láctea. No entanto, verificando com seus rastreadores, notaram que todo o sistema era protegido por uma egrégora e campo de energia diferente do que eles conheciam. Isso os fez recordar dos relatos das naves Canopeanas que conseguiam se proteger em magníficos campos de energia e desaparecer por completo da estrutura temporal e dimensional original.

Após 50 anos de seu tempo vagando pela periferia sideral e por considerar o achado algo inovador, considerou que deveria dedicar o resto de sua missão a solucionar ou pelo menos obter respostas sobre esse magnífico lugar. Recorreu às lendas dos povos mais próximos que tinham tido um encontro e diálogo satisfatório com essa civilização desconhecida, o que se mostrou muito gratificante, pois a maioria dos povos da periferia possuía menor negatividade ou estavam em um processo de integração muito adiantado. Isso demonstrou que, devido às interações de muitas raças na região central, as negociações políticas dificultavam os contatos. Para se ter uma ideia, nas regiões periféricas as distâncias médias entre sistemas solares são da ordem de 50 a 100 anos-luz, o que significa que mesmo ao nível de egrégora sistêmica, cada sistema é de certa forma independente e não sofre as interferências mentais e telúricas de seus vizinhos. Isso já não ocorre nas regiões centrais, onde o número elevado de astros e civilizações torna o campo energético mental e astral muito denso devido à grande concentração de diferentes emanações, que de uma forma ou outra se relacionam via Federação ou pelos não-federados.

Sandalfon sabia disso muito antes de deixar seu sistema natal, mas saber e vivenciar são coisas bem diferentes. Tâina, sua colaboradora direta, também especialista em eletrônica e ciências holográficas, mantinha uma postura mais reservada, pois não considerava a situação de três potências em diferentes patamares de consciência como algo ameaçador para seu povo. No entanto, já tinha começado a verificar que a disputa racial a incomodava, pois sendo eles uma raça proveniente de uma fusão genética, não tinham a bagagem histórica para se opor a muitas das indiretas dos antigos representantes da raça ariana de Lira e de Vega. Eles sabiam pelos registros que muitas batalhas sangrentas tinham ocorrido entre Vega, Lira, Sirius, Plêiades e Orion, envolvendo dezenas de outras estrelas e seus astros tutelados, muitas por disputas raciais e políticas.

Houve guerras que, segundo os registros, duraram cerca de 20 mil anos de Altair IV e se perdem na memória dos antigos registros. Pelas informações que Sandon me passou naquela noite, a história que me foi passada ocorreu com raças humanas remanescentes de um processo de holocausto nuclear e de muitas guerras galácticas, que acabaram exterminando grande parte dos representantes. Muitos fugiram e outros transcenderam para dimensões superiores, mas os que ficaram em um estado depreciável de sobrevivência acabaram se recompondo com os milênios, iniciando um novo processo de resgate espacial como raça, reiniciando o processo de exploração sideral.

As manifestações relatadas aqui têm em média, segundo a relação temporal de Sandon, cerca de dois milhões de anos terrenos desde seu último conflito, que quase exterminou 245 bilhões de seres humanos em mais um confronto cíclico político e racial devido ao processo de integração da polaridade. Fui informado que existe dentro do processo evolutivo do universo, um ciclo semelhante ao pulsar dos nossos corações. Esse ciclo, portanto, se repete periodicamente no desenvolvimento mental de todas as criaturas do universo. Muitas vezes a extinção de uma raça está diretamente ligada ao processo de Ascensão para outras dimensões ou oitavas de luz.

Dentro do processo das guerras causadas pelos desentendimentos na dualidade, verifica-se que existe uma elevação dos padrões evolutivos e muitos seres inseridos nesse conflito transmutam essas energias e passam a habitar outros patamares de energia superior. Isso ocorreu com os representantes de Canopus, que há mais de seis bilhões de anos resolveu se fechar e transpor os planos dimensionais para continuar sua evolução em outros níveis mais elevados e traçar uma linha de acompanhamento angélico das formas de vida em estágios inferiores. Canopus deu uma grande prova de consciência Crística a serviço dos criadores da Ordem Micahélica, trabalhando diretamente com toda a orbe arcangélica.

O que mais chamou a atenção da equipe exploradora, era o fato que dentro da mitologia de muitas formas de vida encontradas na odisseia, era comum a expressão de Ilha Sideral, lugar de onde os Criadores partiam para semear o universo. Isso estava presente dentro do contexto de mais de 35 povos diferentes que tinham visitado até o momento. Todos esses registros faziam parte dos povos da periferia, mas segundo as lendas e pesquisas em seus registros dos povos internos, os semeadores da vida eram de outras dimensões e universos diferentes, que não poderiam ser encontrados dentro da realidade física dos povos em processo de despertar. Isso era um fato conhecido de todas as raças da região central, pois mesmo que não seguissem esse caminho, era de certa forma a base de muitas religiões. O conceito de integrar e alcançar a consciência Crística era algo comum entre eles, porém os caminhos trilhados para alcançar essa integração eram bastante diversificados e em muitos casos inúteis. Muitas formas de vida empregavam a lei do olho por olho, o que levava a grandes conflitos intermináveis que já tinham aniquilado bilhões de seres, segundo seus próprios registros históricos.

O mistério desse sistema solar isolado em uma região muito afastada da massa periférica de astros os fez pensar muito na possibilidade de que nesse quadrante existisse um portal dimensional ou que o espaço vazio entre as galáxias fosse outra manifestação de vida em condições dimensionais e de luz diferentes do que eles até então tinham presenciado e conheciam como realidade. Esta hipótese, segundo o que Shtareer me tem informado, tem fundamento, pois todo o universo manifesta a vida por formas diferenciadas e além do que poderíamos designar como vida animal ou biológica. Dentro dos espaços “vazios” de uma galáxia para outra existe outra realidade existencial onde muitos dos seres ligados à Confederação se manifestam para avaliar os fluxos energéticos de suas criações.

Existem, além dessas ilhas, muitos portais interdimensionais que ligam as diversas realidades imateriais com o nosso plano tridimensional bariônico. Esses portais são verdadeiras válvulas energéticas que têm por objetivo compensar as energias polarizadas em excesso que perturbam ou forçam a estrutura da malha universal de cada galáxia, ou constelação. Isso é muito importante, pois em regiões onde a dualidade é excessiva, é necessário existir um sistema de segurança para que toda a família e fluxo de Elementais não entre em colapso devido aos extremos de energia mal-empregada e muitas vezes com força destrutiva que superam a compreensão desses Elementais, que têm por objetivo nutrir as formas de vida em estágio evolutivo.

Portanto, essa ilha denominada de Nômade por Sandalfon e sua equipe é um dos pontos de controle de diversas atividades ligadas à grande irmandade universal e multidimensional, diretamente ligada ao Conselho Cármico de Unversa, ou seja, a capital de nosso Superuniverso de Orvotón. Existem milhões de ilhas siderais semelhantes, porém essa é uma das mais próximas de nossa realidade tridimensional. Essa ilha possui 25 astros e um sol duplo que são materializações de outros planos provenientes do universo Teta. Todos esses astros possuem instalações técnicas destinadas ao processo de criação e estabilidade da vida, controlando muitos dos portais dimensionais nos espaços “vazios” entre as galáxias e dentro das galáxias.

Essa ilha em especial possui 25 bilhões de anos, portanto, mais velha do que a nossa Via Láctea, sendo uma das responsáveis pelo projeto de formação e materialização da matéria que a originou. Todos os planetas são seres vivos de ordem divina, além da conotação planetária comum que conhecemos. A ausência de vida aparente se deve ao fato de muitas manifestações de vida habitarem planos sutis. Outras deixam parte de sua energia e iniciam suas viagens de sondagem pela galáxia. Muitas vezes essas ilhas são o ponto de partida e intercâmbio com a Ilha Paradisíaca de Havona.

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