En estos momentos los textos sobre ALTAIR IV estarán disponibles APENAS en portugués, disculpen las molestias.
Neste espaço disponibilizaremos informações para auxiliar no despertar de consciência e no trabalho de ascensão individual. É momento de ampliar conhecimentos e realizar o trabalho de evolução interno.
Os Exilados de Altair IV – Rodrigo Romo
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Texto de Rodrigo Romo compartilhado na íntegra.
PARTE 2
O Povo de Altair IV – parte 1
Minha viagem temporal tem o marco inicial há cem mil anos de nossa contagem, quando se iniciou uma série de conflitos dentro do campo vital do Sol-Estrela de Altair. Estrela que pelo que pude sentir, possui oito planetas em sua órbita, sendo que a maioria é de tamanho médio com cerca de 20 mil km de diâmetro. Entre seus oito planetas, verifiquei que aquele que batizei de Altair IV possui um tamanho bem menor, com cerca de 9.350 km de diâmetro equatorial e 9.780 km de diâmetro polar, sendo o centro de minhas atenções telepáticas. As informações que devo reportar à humanidade foram transmitidas pela entidade que contatei durante meu estado de sono por volta de 25 de junho de 1998. Muitas informações que se seguirão foram implantadas em meu inconsciente durante esse período e serão gradualmente transcritas, portanto, estou sendo orientado pela energia de um ser que deseja que estas informações saiam a público e possam despertar muitas pessoas que necessitam passar pelo Portal 11:11 e 12:12 neste processo final da Terra. Sei que estes seres estão ligados de forma direta aos Grandes Mestres Ascensionados da Fraternidade Branca da Terra e que também estão a serviço do Comando Asthar há muitos anos.
Em termos genéricos, a situação do sistema solar de Altair nesse período era um pouco conturbada devido à grande exploração mineral e comercial dos interesses de Vega e Lira. Estes interesses tinham relação com objetivos políticos diferentes, que englobavam a soberania completa sobre o Sistema. Com isso, a Casa de Comércio Doutren de Lira estava ameaçada pelas forças mais polarizadas e extremistas dos representantes de Vega. Altair IV era uma antiga colônia remanescente do processo de colonização de Vega, que mantinha o aspecto polarizado e denso das energias de Lira. Altair, portanto, era uma colônia estelar onde estavam presentes ambas as partes, que após muitos milênios conseguiam coexistir em relativa harmonia sem se atacar. Isso se solidificou devido à concorrência e existência de outras forças comerciais e políticas dentro do campo vital bariônico da Via-Láctea. Muitas civilizações, como os lirianos, estavam aderindo ou já tinham há muitos milênios aderido à Federação Intergaláctica. No entanto, ainda existiam muitas civilizações que procuravam seguir seu rumo sozinhas ou criar sua própria Casa de Comércio sem uma ligação direta com a Federação da Via-Láctea.
Inicialmente, vamos saber um pouco mais sobre esse planeta:
Diâmetro equatorial – 9.350 km
Diâmetro Polar – 9780 km
Distância máxima do Sol de Altair – 213.000.000 km
Distância média do Sol de Altair – 205.287.500 km
Distância mínima do Sol de Altair – 197.575.000 Km
Velocidade Orbital de Altair 4:
Mínima – 115.350 km/h
Média – 117.144 km/h
Máxima – 118.935 km/h
Inclinação do eixo + 3,5º (inclinação positiva)
Ano periódico em comparação à Terra – 725 dias.
Gravidade relativa em relação ao padrão da Terra – 0,75
Dia completo em relação à Terra – 48 horas aproximadas.
Topografia – 3 Continentes maiores com terrenos do tipo: Montanhoso. Planícies, savanas, florestas esparsas e se clima seco.
1º continente tem ~ 5.785.000 km.
2ª Continente tem ~3.800.000 km2.
3º Continente tem ~3.900.000 km2.
Possui 2 oceanos maiores com pouca profundidade, em torno de 4.500 metros.
Temperatura média do planeta em 39ºC e nos Polos em 12ºC negativos.
A tabela acima serve de comparação com a Terra. Um aspecto interessante é que o Sol Estrela de Altair, por ser uma estrela gigante em comparação ao nosso Sol, tem maior irradiação de energia, liberando maiores gradientes de radiação e luminosidade. Sendo assim, seus planetas recebem maior quantidade de energia e são em geral desérticos. A topografia e clima de um mundo reside na camada atmosférica que o protege. Altair 4 é um mundo semelhante à Terra em alguns aspectos, com uma atmosfera de oxigênio semelhante, porém com uma taxa menor de nitrogênio e maior quantidade de gases nobres. Possui uma umidade relativa menor que a nossa, por estar exposto às radiações solares. Em geral, possui um aspecto desértico, sendo que nas regiões mais próximas dos polos possui florestas mais pronunciadas. O fato de Altair 4 ser um mundo pequeno e de gravidade reduzida, proporcionou inicialmente alguns descompassos biológicos aos seres que lá se desenvolveram como resultado da colonização dos Lirianos e as trocas com outras formas de vida que viviam em outra realidade temporal. A colonização ocorreu num acordo nos quatro primeiros mundos, sendo que Altair 4 era o mais estável para permitir a fusão dessas duas manifestações da raça humana. A raça liriana, como já disse, era ariana com pele branca e alguns com pele morena clara, no entanto, os seres de Águia eram de pele mais escura, mas com feições fisiológicas muito semelhantes à dos lirianos ou arianos, existindo uma diferença na estrutura facial e craniana. Essas diferenças inicialmente não eram muito acentuadas, mas com a fusão das duas espécies e a colonização de Altair e seus planetas, em especial o número 4, verificou-se que as combinações genéticas cristalizaram alguns detalhes das diferenças fisiológicas. Os seres que se radicaram e posteriormente deram origem ao povo que estamos relatando passaram por muitas adaptações genéticas para suportar as exigências naturais do meio ambiente do novo planeta. Além de requerer um longo tempo de adaptação em residências subterrâneas até permitir que essas novas formas humanas pudessem suportar sem sequelas as condições radiológicas emanadas pela Estrela de Altair.
A raça que surgiu dessa fusão era nitidamente de seres humanos negros com cerca de 3,25 metros de altura em média, devido à gravidade reduzida. Até mesmo para o padrão de muitos lirianos era bem acima da média, pois os lirianos tinham uma estatura, dependendo do planeta, entre 2 a 3m com seus perfis raciais arianos. Já em Altair IV, por serem negros, criou-se uma egrégora de gigantes distantes com seu parentesco genético. Isso no inconsciente acabou gerando um leve ar de racismo, que foi se cristalizando mais quando os representantes de Vega se radicaram e iniciaram a exploração de outras minas. Altair IV foi inicialmente escolhido não somente por suas condições atmosféricas para a vida humana, mas também pelas grandes jazidas de cristal de quartzo e outros minerais derivados, utilizados na tecnologia eletrônica e outras afins. O quartzo é um material muito importante não só na eletrônica como também em sistemas de navegação espacial e usinas de energia Vril, pois são capacitores e acumuladores naturais de energias multidimensionais do campo vital universal. Também existiam grandes jazidas de recursos minerais e derivados do Astrastone, que serve para produzir ligas metálicas de alta resistência, necessárias para os cascos de naves tridimensionais, pois suportam altas temperaturas por serem aparentadas ao silício nas suas malhas moleculares. Assim, inicialmente Altair IV e outros mundos desse Sol-Estrela abrigavam reservas minerais e depósitos militares estratégicos. Inicialmente, as cidades não passavam de estações que se conectavam às naves de mineração, mas com o passar do tempo e um número maior de naves, surgiram as primeiras cidades que devido às condições climáticas, ficaram em grandes complexos subterrâneos. Isso durou cerca de 120 anos de Altair IV. Posteriormente iniciou-se o processo de expansão na superfície e a adaptação genética das formas de vida humana que optaram pela vida na superfície. Isso deu origem à combinação definitiva entre as duas linhagens diferentes de humanos entre a Constelação de Águia e Lira.
Na faixa de tempo que tive conhecimento de 100 mil anos, o planeta já possuía grandes cidades e uma população com cerca de 3,6 bilhões de seres humanos, o que para as proporções diminutas do planeta era um valor muito elevado. Mas os grandes complexos subterrâneos comportavam grande parte dessa população, como também as cidades transoceânicas submersas e outras flutuantes. As maiores cidades que pude ver não tinham mais do que 4 milhões de habitantes, no entanto, a distribuição de seres humanos era bem regular, sendo que todos os pontos do planeta tinham sido muito bem aproveitados. O intercâmbio com os outros planetas era muito frequente devido à estrutura social que lá tinha sido estabelecida. As grandes mineradoras que nos tempos passados tinham explorado as montanhas e vales em sua maioria, possuíam grandes cidades e indústrias de processamento desses minérios. Muitas das antigas minas que possuíam mais de 5 quilômetros de profundidade tinham sido transformadas em cidades ou complexos habitacionais para abrigar a civilização em franca expansão.
O que estou relatando agora já tem cerca de 100.000 anos de nossa contagem, o que levou os dirigentes do planeta a incentivar a exploração espacial e a habitar inclusive estações espaciais na órbita do planeta. Essa situação de expansão do governo e da população de Altair IV se manteve sem problemas por muitos anos, sendo que o planeta era tido como um mundo independente tutelado pelos interesses de Lira em conjunto com os dirigentes de Altair, que possuía remanescentes diretos de seu plano temporal paralelo. Esse plano ficava situado em uma realidade paralela da 3ª dimensão em uma densidade diferente. Tratava-se de um universo que fluía em um tempo diferente na percepção dos seres de Lira e sua constante. Não se tratava de fantasmas, mas apenas de um ponto no universo que estava dentro de uma bolha energética temporal diferente, onde a fisicalidade e a tridimensionalidade também existiam em perfeita sincronia sem colocar nenhuma das duas realidade em perigo. A fusão de ambas as raças na constante de Lira em Altair IV foi uma maneira de selar um acordo e construir portais estelares dentro do quadrante de Águia que permitisse o contato entre ambas as realidades, sem gerar uma guerra.
Os seres de Lira mais amadurecidos tinham criado por conta própria uma Federação Intergaláctica que estava procurando a pacificação das civilizações que contatava. Assim foi firmado um tratado de paz e ajuda mútua entre ambas as representações. Altair foi um centro de operações conjunta, sendo que em Altair IV houve a combinação genética de ambas as raças. Os seres alados eram uma raça pura proveniente das dimensões paralelas da constelação da Águia. Sem que soubessem, foi inserida nessa fusão uma parcela de dualidade temporal que só iria se manifestar muitos milênios depois, com a chegada dos seres de Vega que estavam procurando um acordo com os Lirianos. Com a chegada dos representantes altamente polarizados dos Veganianos, a situação dentro de Altair IV foi intensificada e deu origem a disputas indiretas de poder devido às diferenças raciais. A sociedade do planeta estava distribuída em operários, comerciantes, diplomatas e pesquisadores. Não existia desemprego e outras formas de carência social. A renda per capita era elevada, seguindo um regime social-capitalista. Isso porque devido ao intercâmbio de mercadorias existia um crescimento comercial, portanto, capitalismo, mas a ideologia socialista de bem-estar comum era um ponto forte dentro da psique da sociedade. Assim, as riquezas acumuladas eram empreendidas no processo de otimização da máquina administrativa social e das benfeitorias para a população de forma dinâmica e estável. Isso permitiu que um número tão elevado de seres pudessem viver em um mundo pequeno com menos de 10.000 km de diâmetro sem entrar em colapso e sem destruir a natureza.
O planeta era bem estável no que se refere às questões geodésicas e geológicas e por esse motivo foi escolhido como ponto base para a implantação de uma delegação e embaixada da Federação Intergaláctica liderada por Metrontec, um ser humano da mais pura estirpe Liriana amante da paz e da expansão sideral. Altair tinha como presidente oficial Apolux, um negro de 3,45 metros de altura e estrutura robusta, que era um representante da família mais nobre e antiga do processo de fusão entre as duas constelações. Apolux era um apaziguador e altruísta. Em linhas gerais, os seres dessa fusão não eram guerreiros, mas pesquisadores e artistas. Havia um senso de responsabilidade muito desenvolvido em relação ao trabalho que mantinha sua estrutura social. A produção de Altair IV em termos de minérios era suficiente para abastecer 30% das Casas de Comércio da Federação além dos outros planetas de Altair, além de enviar uma quota considerável pelos portais para o outro plano temporal onde vivem os seres da constelação da Águia até os dias atuais. Uma informação importante sobre essa realidade temporal, é que a nossa realidade na Terra não é a mesma que a encontrada em Altair e em todo esse quadrante. Muitas das raças desse período que estou relatando ainda continuam seu processo evolutivo e ainda existem muitas diferenças, pois esses 100 mil anos são justamente uma conotação linear nossa para poderem entender a diferença da nossa constante e a deles. No decorrer do trabalho ficará mais claro essa diferença temporal.
Apolux tinha como Conselheira global dos três continentes Serafi, uma linda mulher aparentada com suas raízes familiares, que procurava um entendimento entre as três forças atuantes no planeta, que eram a Liriana, Veganiana e os Águias do plano temporal alterado, que sempre estavam presentes. Um de seus representantes mais diretos em Altair IV era Águila, um ser alado de 3 metros que buscava direcionar os trabalhos e o desenvolvimento do sistema todo em sentido construtivo em parceria com os lirianos, com os quais tinham firmado um acordo.
Wielsen era um comandante veganiano que tinha à sua disposição diversas unidades espaciais militares disfarçadas de naves mineradoras de uma classe intermediária. Era um estrategista de alto padrão que esteve presente nas antigas guerras contra alguns mundos de Lira, em especial contra alguns representantes do Sol-Estrela Ápice, que eram seres resultantes da fusão entre os polos raciais e energéticos de Lira e Vega. Wielsen, dentro de sua percepção, considerava que o poder dentro do campo tridimensional bariônico poderia garantir a expansão para a 4ª dimensão de forma ordenada e uma maior representação política. Os seres resultantes da fusão situados em Ápice são conhecidos por nós como Zeta Reticulli, que posteriormente se estabeleceram nesse quadrante de Reticulli no seu processo de expansão Sideral. No entanto, as diferenças políticas de Wielsen estavam mais detidas no processo de expansão tecnológica de seu império veganiano, que estava em franca expansão e já possuía contatos importantes com planetas da região do Cinturão de Orion, onde temos as Três Marias centralizadas entre Rígel e Betelgeuse.
A influência de uma política polarizada e imperialista estava presente na mente de Wielsen, que procurava transmitir essa informação para seus sucessores e comandados. Esse tipo de postura confrontava diretamente as diretrizes dos lirianos presentes, assim como os representantes de Águia. Metrontec procurava meios legais de evitar uma dissipação das ideias e arbitrariedades do movimento polarizado. Estes movimentos atacavam diretamente a questão racial para promover um desequilíbrio na ordem social dos seres de Altair IV. Isso provocou o surgimento de uma semente de discórdia que se cristalizaria na psique ao longo de 50 anos do tempo planetário deles.
Dentro de toda essa política arquitetada para tirar de Lira a supremacia dos recursos minerais e a estabilidade da Federação do Sistema de Altair IV, havia uma mulher de muita influência, que ocupava o cargo de Conselheira da liga oposta, chamada Nuk. A tradução mais adequada de seu nome, pelo que pude observar, é Madalen por falta de uma fonética melhor. Por ser uma pessoa com uma capacidade extrassensorial muito desenvolvida, procurou ao longo de vários anos organizar uma ordem política de oposição às duas frentes, ou seja, combater abertamente muitas das decisões dos Lirianos e dos Veganianos, ancorando-se no princípio que as civilizações de Altair IV deveriam se tornar independentes completamente dessa tutela múltipla, pois representam uma raça nova com condições de iniciar seu processo de colonização pessoal e se impor como uma nova cultura a semear outros mundos, levando sua cultura para outras Constelações. Na realidade, Madalen procurava uma independência aberta perante os interesses da Federação local. Não que isso não pudesse ser feito, no entanto, existiam muitos interesses das Casas de Comércio de Lira, Orion, Sirius e de outras constelações que de certa forma oprimiam uma independência solitária dos Altairenses.
Para se filiar à Federação era necessário renunciar a muitas prerrogativas e uma delas era a de não interferência na autarquia alheia dos mundos em evolução, o que na realidade não era verdadeiro, pois muitos mundos em processo de colonização possuíam vida em algum nível. O processo de expansão sideral desenvolvido pela Federação sempre requisitava naves com muitos representantes das raças filiadas à Federação, para permitir uma expressão ampla de parte de todas as representações. Madalen queria que os seres de Altair se tornassem independentes desse processo e atuassem livremente como os antigos lirianos e outras culturas. Até certos níveis isso estava sendo efetuado por naves exclusivamente de Altair IV e com seres dos outros mundos locais da mesma estrela. No entanto, muitas vezes essas naves tinham que dar satisfações para as naves de controle da Federação ou dos não-confederados, resultando em conflitos, pois as diversas delegações não-confederadas estavam em franca expansão. Sem que Madalen percebesse, ela estava querendo desenvolver mais uma facção não confederada que iria desmembrar e quebrar o poder de unificação da Federação nesse quadrante. Portanto, verifiquei que mais uma vez tínhamos uma questão política em andamento. Neste setor e da forma como os acontecimentos estavam se desenvolvendo, romper com a Federação significava minar suas bases e prejudicar muitas raças, pois a Federação era um ponto de apoio e de defesa contra as civilizações não-confederadas ou não-federadas, que possuíam uma alta capacidade de controle técnico sobre muitas das novas culturas.
Uma nova guerra local entre ambas as linhas era muito provável, ainda mais com a presença clara e objetiva dos veganianos em Altair. O Presidente Apolux estava sempre procurando manter o desenvolvimento econômico e social de seu mundo, procurando expandir esse desenvolvimento para todos os outros mundos de seu Sistema Solar, mas sempre tinha que fazer concessões e acordos para permitir que a situação política não atingisse um clímax. Permitir a presença dos seres de Vega em seu mundo tinha sido uma forma de acalmar os ânimos em tempos anteriores, quando devido a uma das rotas sistêmicas utilizadas pelas naves mercantes, eles possuíam uma passagem por domínios dos veganianos, mas também para unificar novamente as oposições políticas de forma pacífica.
A guerra aberta entre Lira e Vega já tinha sido extinta há muitos milênios, porém muitos focos estavam em processo de esfriamento, mas ainda com intrigas. Quando os representantes de Vega exigiram como prova diplomática a sua participação no processo colonial de mineração em Altair IV, o mediador Ursu-Nilk foi o primeiro a aceitar, impondo diretrizes para essa nova aliança que estava sendo instaurada em seu Sistema, que se tornaria uma alfândega aberta a várias representações estelares diferentes, sendo que a maioria pertencia à Federação Intergaláctica, com grande representação de Lira. Uma das condições foi que nenhuma frota militar ou nave de combate deveria se materializar dentro do campo de soberania de Altair, para evitar conflitos políticos com as representações da Federação. Por outro lado, os veganianos teriam o direito de manter um entreposto de mineração em Altair IV, tutelado pela Conselheira Serafi. Essas colocações foram aceitas sem problemas e durante 356 anos lineares de Altair IV funcionou de forma clara e objetiva, além de rentável para todas as partes. Outro fator importante, foi a expectativa de vida desses seres que em média atingia dentro de seu campo vital temporal uma estimativa de 1.200 anos de Altair IV, para representantes de Lira, Vega ou Altair.
Ursu-Nilk conseguiu manter a ordem por muitos anos, mas com o surgimento de novos focos não-confederados nas imediações, ocorreram novas perturbações no processo comercial da Federação, levando inclusive a alianças nada desejáveis entre Vega e Orion, principalmente por parte das forças negras de opressão que estavam se cristalizando de forma ameaçadora. Em muitos casos, naves da Federação tinham sido atacadas e roubadas ou mesmo desaparecido por completo. Em termos gerais, o equilíbrio de forças entre ambas as facções era muito similar, pois o processo evolutivo tinha partido do mesmo plano técnico e ambas as forças ainda estavam se expressando no plano bariônico, possuindo limitações semelhantes.
Como informado anteriormente, os arquétipos dos criadores e fundadores dessas raças se encontravam em outros orbes mais sutis e não estavam interferindo para verificar o processo de forma natural, pois também tinham problemas evolutivos devido à alta polaridade. Assim, os representantes do plano bariônico desse quadrante estavam sem orientação e livres para agir, refletindo diretamente seu estágio de consciência. As entidades do plano sutil da Confederação Intergaláctica, ou seja, os criadores arquétipos originais como a linha de Arcanjos e Elohins estavam orientando sutilmente o processo, tanto que a Federação era orientada por eles, porém a maioria dos seres desse plano não tinha uma consciência clara a respeito, mesmo sendo seres que contatavam mentalmente outras realidades.
Havia uma separação e, simultaneamente, a fusão entre as diversas realidades de um ser. O contato com a linha de Mestres Ascensionados era em muitos casos unilateral, pois a maturidade desses representantes no plano bariônico ainda estava longe de permitir a penetração direta da Consciência Crística. No entanto, muitos trilhavam o caminho da paz e unificação com a Fonte, mas estavam no início da jornada. Em muitos aspectos diria que o estágio desses seres é semelhante ao atual estado em que nossa civilização se encontra, buscando de forma inconsciente a união com seu Cristo interno. Portanto, podemos verificar que é um processo conturbado onde muitas informações chegam a nós, mas muitas vezes não conseguimos classificá-las e trabalhar com elas. Dentre os contatos que os seres daquele quadrante tinham com entidades de um plano maior, estava o Arcanjo Miliel, representante da Confederação Intergaláctica, cujo objetivo era despertar a Luz Crística nos seres humanos de Lira, Vega, Altair e Águia. Esse arcanjo para muitos representava um Deus Sagrado, confundido por muitos como a Fonte que Tudo É, devido às suas capacidades e lendas perdidas no tempo. Miliel esteve presente na formação dos arquétipos da raça humana com Miguel, Gabriel, Rafael e muitos outros arcanjos que operam em outros quadrantes da Via-Láctea. A presença dos Elohins foi fundamental para esse processo. No entanto, Miliel era uma das entidades divinas mais reconhecidas na criação da vida desde nove bilhões de anos, que coincide com o tempo quando a forma humana se materializou no cerne de Lira pela primeira vez no plano da matéria bariônica.
Mesmo entre as primeiras famílias de Lirianos que nesse período já se encontravam entre a 5ª e 6ª dimensão de consciência, Miliel era um ser ao nível de Deus Criador, aonde parte dos seres não polarizados de forma absurda procuravam seguir em direção à unificação com a Fonte. Deve ficar claro que mesmo nos planos sutis até o limiar da 6ª dimensão a consciência ainda não está de posse completa de seu Cristo interno e tampouco se unificou por completo com sua Presença Eu Sou. Por isso nesses planos existe a dualidade e entidades não-confederadas que não aceitam muitas prerrogativas do Cristo. Somente quando as entidades passam a vibrar em níveis superiores é que tem início um processo direto de despertar do Cristo interno, o que o leva a outra ascensão espiritual, elevando sua consciência para o nível de sua Presença Eu Sou. Esse processo é o mesmo que o nosso aqui na Terra com muitos Mestres Ascensionados, demonstrando mais uma vez que o processo da dualidade e sua forma evolutiva cria grandes seres de luz que podem em muitos casos superar em maturidade e conhecimento a fonte monádica original que a formou.
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